Valderci Malagosini Machado explica que a construção industrializada tem potencial para reduzir em até 40% o tempo total de execução das obras brasileiras, especialmente quando blocos, lajes e painéis treliçados substituem etapas artesanais e processos sujeitos a variações de mão de obra. Esse novo modelo construtivo redefine cronogramas, aumenta a previsibilidade e melhora o desempenho geral das edificações.
A transferência de etapas para a fábrica como fator decisivo
A principal razão para a redução do tempo de obra é a migração de processos do canteiro para o ambiente fabril. Sistemas como blocos de concreto de alta resistência, lajes treliçadas, lajes nervuradas treliçadas e painéis estruturais são produzidos com controle dimensional rigoroso. Essa uniformidade diminui retrabalhos, dispensa ajustes manuais e evita interrupções.
De acordo com Valderci Malagosini Machado, quando cada elemento chega pronto para instalação, o canteiro opera com muito mais eficiência e organização, o que diminui desperdícios e acelera ciclos de execução.
Redução de variáveis e padronização das etapas
A construção tradicional depende de condições climáticas, mão de obra artesanal e processos longos de moldagem, armação e cura. A industrialização elimina boa parte dessas variáveis, porque os componentes já chegam ao canteiro em estado final ou semiacabado.
Isso significa:
- Menos tempo esperando cura do concreto
- Menor dependência de grandes fôrmas e escoramentos
- Redução de erros de alinhamento e montagem
- Aceleração da execução dos pavimentos
Segundo Valderci Malagosini Machado, essas vantagens permitem que os ciclos estruturais avancem com ritmo constante, favorecendo obras residenciais e comerciais.
Montagem rápida e previsível no canteiro
Lajes treliçadas e painéis treliçados são exemplos claros de como a industrialização troca dias de execução por horas de montagem. O posicionamento das treliças metálicas, a geometria padronizada e a menor necessidade de ajustes fazem com que etapas críticas sejam concluídas muito mais rápido.

Além disso, a logística se torna mais eficiente, já que as peças podem ser entregues conforme o avanço da obra, evitando acúmulo no canteiro e melhorando o fluxo de instalação.
Menos retrabalho e maior confiabilidade estrutural
Retrabalhos são uma das maiores fontes de atraso na construção convencional. Elementos irregulares, cure inadequada e erros de execução comprometem prazos e aumentam custos. Com materiais industrializados, a margem de erro diminui significativamente.
Valderci Malagosini Machado destaca que a precisão industrial garante encaixes corretos, resistência adequada e desempenho uniforme, o que reduz patologias e acelera as etapas posteriores, como instalações e acabamento.
Impacto direto no cronograma e nos custos globais
A redução de até 40% no tempo de obra não resulta apenas em agilidade. Ela impacta diretamente:
- Custos de mão de obra
- Tempo de mobilização de equipamentos
- Custos indiretos (canteiro, segurança, energia, insumos)
- Despesas financeiras e fluxo de caixa do empreendimento
Essa otimização aumenta a competitividade de construtoras e incorporadoras, tornando os projetos mais atraentes do ponto de vista econômico e técnico.
Um novo ritmo para a construção civil brasileira
À medida que a urbanização exige soluções rápidas e seguras, a construção industrializada se torna indispensável. O conhecimento e a prática de profissionais como Valderci Malagosini Machado demonstram que o país avança para um modelo mais preciso, sustentável e produtivo.
Os ganhos de tempo, qualidade e organização tornam a industrialização não apenas uma tendência, mas um caminho consolidado para o futuro das obras brasileiras.
Autor: Yuliya Ivanov

