Segundo o especialista Alexsander Luiz de Queiroz Silva, compreender o câmbio e as oscilações do dólar é essencial para quem atua no mercado financeiro, no comércio internacional ou simplesmente deseja entender melhor os impactos dessa variação na economia do país. Até porque, o câmbio é um dos principais indicadores macroeconômicos e influencia diretamente os preços, investimentos, importações, exportações e até mesmo o custo de vida da população. Interessado em saber mais sobre? Acompanhe, a seguir.
O que é o câmbio e como ele funciona?
O câmbio representa a relação de troca entre moedas de diferentes países. Em outras palavras, é o preço de uma moeda estrangeira expresso na moeda nacional. No Brasil, a cotação do dólar, por exemplo, mostra quantos reais são necessários para comprar um dólar. Logo, essa taxa pode variar constantemente, de acordo com a oferta e a demanda no mercado de câmbio.
De acordo com o investidor Alexsander Luis de Queiroz Silva, essa dinâmica está diretamente ligada a fatores econômicos internos e externos, como taxas de juros, inflação, balança comercial e fluxo de capitais. Assim, quando há maior demanda por dólares, seja para importações, viagens ou investimentos no exterior, a moeda tende a se valorizar em relação ao real.
Por que o dólar sobe?
A alta do dólar ocorre, principalmente, quando há uma procura maior pela moeda norte-americana em comparação com sua oferta. Esse movimento pode ser desencadeado por diversos motivos: crises econômicas, instabilidades políticas, aumento nos juros dos Estados Unidos ou queda na confiança dos investidores em relação à economia brasileira.
Conforme expõe o empresário Alexsander Luiz de Queiroz Silva, quando investidores estrangeiros retiram recursos do país, eles trocam seus reais por dólares, pressionando a cotação para cima. Além disso, fatores como expectativas negativas sobre o crescimento econômico ou déficits nas contas públicas também podem contribuir para a valorização da moeda americana.

Impactos do dólar alto na economia brasileira
O aumento do dólar tem efeitos diretos e indiretos sobre diferentes setores da economia. Uma vez que produtos importados ficam mais caros, o que encarece bens de consumo, eletrônicos, combustíveis e medicamentos. Inclusive, isso também pode gerar inflação, afetando o poder de compra da população.
No entanto, há também efeitos positivos. Pois, com o dólar alto, as exportações brasileiras se tornam mais competitivas no mercado internacional, já que os produtos nacionais ficam mais baratos para os compradores estrangeiros. O especialista Alexsander Luiz de Queiroz Silva destaca que isso pode beneficiar setores como o agronegócio, a indústria e o turismo, gerando empregos e impulsionando a produção interna.
Qual é a influência do mercado financeiro no câmbio?
De acordo com Alexsander Luis de Queiroz Silva, o mercado financeiro exerce grande influência na cotação das moedas. Até porque investidores avaliam constantemente os riscos e retornos dos países, movimentando grandes volumes de capital entre diferentes economias. Isto posto, taxas de juros atrativas, estabilidade política e crescimento econômico tornam um país mais interessante para o investimento estrangeiro.
Logo, quando há confiança na economia nacional, há maior entrada de capital estrangeiro, o que aumenta a oferta de dólares e pode fazer com que sua cotação caia. Porém, o mercado também atua quando o sentido é o contrário: em momentos de incerteza, há fuga de capitais, valorizando a moeda americana.
Entendendo a variação cambial
Em conclusão, compreender o que é o câmbio e os motivos pelos quais o dólar sobe é indispensável para interpretar os movimentos da economia global e seus reflexos no cotidiano. Uma vez que, a valorização da moeda americana está ligada a uma série de fatores econômicos, financeiros e políticos que afetam diretamente o Brasil e suas relações comerciais. Dessa forma, estar bem-informado e saber agir diante das variações do dólar é uma forma de proteger investimentos e impulsionar negócios em tempos desafiadores.
Autor: Yuliya Ivanov